Entre desumanas, a demasiado humana.

Deus livre-me de pessoas desumanas, não digo de natureza, mas de alma, um ser que chegara a uma quase perfeição, que acaba por se transformar em um “pseudo robô”, com isso perdeu a capacidade de se comover com a dor alheia, esquece o pequeno sentimento da compaixão, que julga antes de perguntar por achar que sabe de tudo, e que ao perceber o erro cometido não sabe se desculpar, novamente esquecendo o pequeno sentimento da humildade.

Pensando bem talvez não me caiba pedir que o senhor distancie essas pessoas de mim, e sim lhe agradecer por coloca-las em meu caminho, pois assim pude aprender a diferenciar minhas atitudes das delas, pela não perfeição, por cada mínimo sentimento ter tanto sentido para mim, é isso. Obrigada.

É nesse momento que eu, seguindo a linha tênue da filosofia de Nietsche, me pego como demasiado humana, mudando de opinião.